PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE ILUMINAÇÃO CÊNICA DO SÉCULO XX
A união reflexão/refração/projeção nos equipamentos com lâmpadas incandescentes
Os equipamentos foram desenvolvidos para controlar e modificar a luz emitida por uma lâmpada. De maneira geral é constituído pela lâmpada, um espelho refletor que reaproveita a luz emitida para trás e a direciona para a lente que refrata o feixe para frente. Cada projetor tem uma função específica, por exemplo, iluminar uma área, focar um objeto, efeito especial, recorte de uma parte da projeção de luz indesejada etc. O iluminador profissional escolhe o equipamento de acordo com suas aplicações óticas.
Os equipamentos foram desenvolvidos para controlar e modificar a luz emitida por uma lâmpada. De maneira geral é constituído pela lâmpada, um espelho refletor que reaproveita a luz emitida para trás e a direciona para a lente que refrata o feixe para frente. Cada projetor tem uma função específica, por exemplo, iluminar uma área, focar um objeto, efeito especial, recorte de uma parte da projeção de luz indesejada etc. O iluminador profissional escolhe o equipamento de acordo com suas aplicações óticas.
Os espelhos refletores são superfícies metais polidas ou simples folhas de alumínio, no caso dos colortrans e alguns tipos de set-lights. Um defeito no espelho pode resultar numa perda considerável do rendimento da lâmpada. Os espelhos são igualmente responsáveis pelo que se pode chamar qualidade de luz. Dependendo da forma, dimensão e textura do espelho a luz refletida vai sofrer alterações tais como, quantidade, direção e cor.
FRESNEL – 1920
Em 1920 foi fabricado o primeiro "Fresnel" equipamento desenvolvido a partir de lentes de faróis desenvolvidas para navegação. Sua lente foi inspirada nos experimentos e nas leis de refração postulados por Augustin Fresnel (1788-1827) recebendo seu nome em forma de homenagem. E um projetor que produz luz difusa nas bordas da superfície iluminada, a partir de um núcleo luminoso mais intenso no centro da lente onde é focado o filamento da lâmpada. Cobre situações de luz geral, onde não se deseja nem sombra nem bordas super marcadas.
Largamente usado em televisão e cinema, em versões de lâmpada de 300W até 10.000W.
Lâmpadas Halogêneas em geral de 500W a 1000W.
Acessórios: Porta‐filtro (gel) e barndoor que pode cortar a luz excedente nas bordas
FRESNEL – 1920
Em 1920 foi fabricado o primeiro "Fresnel" equipamento desenvolvido a partir de lentes de faróis desenvolvidas para navegação. Sua lente foi inspirada nos experimentos e nas leis de refração postulados por Augustin Fresnel (1788-1827) recebendo seu nome em forma de homenagem. E um projetor que produz luz difusa nas bordas da superfície iluminada, a partir de um núcleo luminoso mais intenso no centro da lente onde é focado o filamento da lâmpada. Cobre situações de luz geral, onde não se deseja nem sombra nem bordas super marcadas.
Largamente usado em televisão e cinema, em versões de lâmpada de 300W até 10.000W.
Lâmpadas Halogêneas em geral de 500W a 1000W.
Acessórios: Porta‐filtro (gel) e barndoor que pode cortar a luz excedente nas bordas
ELIPSOIDAL - 1933
Começou a ser fabricado pela empresa Century Lighting de Nova York em 1933 com o nome de LEKOLITE. No EUA o Elipsoidal foi chamado de Leko genericamente. Na Grã-Bretanha é chamado de PROFILE. No Brasil de Elipso.
É uma das ferramentas básicas do designer de iluminação cênica com inúmeras aplicabilidades de grande resultado ótico e estético.
Começou a ser fabricado pela empresa Century Lighting de Nova York em 1933 com o nome de LEKOLITE. No EUA o Elipsoidal foi chamado de Leko genericamente. Na Grã-Bretanha é chamado de PROFILE. No Brasil de Elipso.
É uma das ferramentas básicas do designer de iluminação cênica com inúmeras aplicabilidades de grande resultado ótico e estético.
A lâmpada é colocada atrás do ponto focal de uma lente que projeta o facho para uma segunda lente e cria uma convergência num segundo ponto à frente do espelho. O feixe de luz ganha brilho pode ser controlado de uma forma extremamente eficaz.
O jogo de lentes varia conforme o fabricante, genericamente se resume em dois grupos: uma lente determina à abertura (p.ex. 19º, 26º, 36º etc.) que pode ser afastada ou aproximada do ponto focal, permitindo focar ou desfocar a luz, mas sua abertura é fixa. Ou um conjunto de duas lentes em que a segunda permite variar a abertura do feixe luminoso. Os primeiros são chamados de foco fixo e os segundos de zoom. O feixe de luz projetado pelo elipsoidal é cônico no ar e redondo com bordas duras e bem definidas no chão.
O jogo de lentes varia conforme o fabricante, genericamente se resume em dois grupos: uma lente determina à abertura (p.ex. 19º, 26º, 36º etc.) que pode ser afastada ou aproximada do ponto focal, permitindo focar ou desfocar a luz, mas sua abertura é fixa. Ou um conjunto de duas lentes em que a segunda permite variar a abertura do feixe luminoso. Os primeiros são chamados de foco fixo e os segundos de zoom. O feixe de luz projetado pelo elipsoidal é cônico no ar e redondo com bordas duras e bem definidas no chão.
O Elipsoidal é um projetor muito versátil e pode receber acessórios que modificam o feixe luminoso para construir vários tipos de efeitos.
FACAS :
Através de um sistema de recortes laterais (facas) a luz projetada pelas lentes originalmente redonda, pode receber recortes retos através de quatro facas em todos os quadrantes do foco. ÍRIS: Funciona como um obturador que abre e fecha aumentando ou diminuindo o tamanho de abertura do foco. GOBOS: São lâminas de aço inoxidável com desenhos de contornos diversos e vazamentos para a passagem da luz, possibilitando a projeção do desenho. É usado para fornecer volume no feixe luminoso no ar; ou textura em alguma superfície do cenário ou do espaço cênico. Pode também funcionar como elemento cenográfico. Existem diversos tipos de desenhos oferecidos pelos fabricantes para diferentes intenções: janelas, folhagens, nuvens e muitos outros. É possível também encomendar gobos com desenhos personalizados. |
PC Plano Convexo - 1933
A lente é plana de um lado e convexa no outro. A lâmpada fica entre o espelho refletor do fundo e a lente construindo um ponto focal para o facho luminoso. É uma luz suave, mas de bordas definidas. Possibilita iluminar superfícies de forma homogênea e permite isolar área de luz e uma zona escura ao redor. Produz sombra bem definida.
Produz um foco de luz controlável, com borda bem delimitada, através da lente Plano-Convexa.
O “carrinho” movimenta a lâmpada na relação com a lente, abrindo e fechando o ‘foco’, controlando o tamanho do feixe de luz projetado.
Usado para delimitar áreas em geral, focos, ou mesmo contraluz.
Acessório: porta-filtro (gel) Lâmpadas Halogêneas: 500W / 1000W
A lente é plana de um lado e convexa no outro. A lâmpada fica entre o espelho refletor do fundo e a lente construindo um ponto focal para o facho luminoso. É uma luz suave, mas de bordas definidas. Possibilita iluminar superfícies de forma homogênea e permite isolar área de luz e uma zona escura ao redor. Produz sombra bem definida.
Produz um foco de luz controlável, com borda bem delimitada, através da lente Plano-Convexa.
O “carrinho” movimenta a lâmpada na relação com a lente, abrindo e fechando o ‘foco’, controlando o tamanho do feixe de luz projetado.
Usado para delimitar áreas em geral, focos, ou mesmo contraluz.
Acessório: porta-filtro (gel) Lâmpadas Halogêneas: 500W / 1000W
LÂMPADAS PAR - 1940
As lâmpadas PAR resumem numa sigla o jogo ótico Parabolic Aluminized Reflector, pois são fabricadas com um conjunto ótico no próprio corpo selado da lâmpada. Derivam do formato dos faróis desenvolvidos para automóveis. É do tipo halógena, cujo fundo da cápsula é revestida de alumínio, em formato de espelho refletor parabólico, e o filamento de tungstênio da lâmpada está posicionado entre esse fundo, e uma lente na parte frontal resultando em uma fonte altamente eficiente. São divididas conforme o tamanho de abertura do feixe de luz projetado. A principal utilização é em grupos de forma a criar cortinas de luz aproveitando o seu feixe de luz apertado e potente, pode ser igualmente utilizado sozinho como pontual.
PAR 64
A PAR 64 possui um filamento mais espesso, que produz um desenho bastante marcado sobre a superfície onde ele é focado e pode ser manipulado de forma a ficar na vertical (em pé), horizontal (deitado) ou na diagonal, conforme a necessidade da afinação.
As lâmpadas PAR resumem numa sigla o jogo ótico Parabolic Aluminized Reflector, pois são fabricadas com um conjunto ótico no próprio corpo selado da lâmpada. Derivam do formato dos faróis desenvolvidos para automóveis. É do tipo halógena, cujo fundo da cápsula é revestida de alumínio, em formato de espelho refletor parabólico, e o filamento de tungstênio da lâmpada está posicionado entre esse fundo, e uma lente na parte frontal resultando em uma fonte altamente eficiente. São divididas conforme o tamanho de abertura do feixe de luz projetado. A principal utilização é em grupos de forma a criar cortinas de luz aproveitando o seu feixe de luz apertado e potente, pode ser igualmente utilizado sozinho como pontual.
PAR 64
A PAR 64 possui um filamento mais espesso, que produz um desenho bastante marcado sobre a superfície onde ele é focado e pode ser manipulado de forma a ficar na vertical (em pé), horizontal (deitado) ou na diagonal, conforme a necessidade da afinação.
PAR 56 – LOCO LIGHT · Tem esse nome porque foi desenvolvida inicialmente como farol para locomotivas locomotion lights. · Forte luminosidade concentrada em um pequeno foco. · Lâmpada de 750 watts PAR 36 – PIN BEAM · Forte luminosidade concentrada em um foco super pequeno. · Lâmpada de 150 watts SOURCE - 1990 A série Source Four da ETC no seu modelo Par EA traz o jogo cambiável de lentes, e suas respectivas aberturas, colocadas em uma mesma lâmpada com o refletor parabólico. Dessa forma troca-se a lente do refletor conforme o tamanho da projeção de luz desejada. |
MOVING HEADS
Caracteriza-se pelo movimento de todo o corpo do projetor na direção desejada através do sinal digital, possibilitando diversas variações de direcionamento do facho luminoso durante um espetáculo. Existem diferentes modelos e marcas disponíveis no mercado de acordo com a potência da lâmpada e recursos óticos. De uma forma geral são projetores que conjugam as melhores qualidades dos elipsoidais para criar brilho intenso e desenhos com gobos, com a funcionalidade da manipulação de cores a partir das misturas em RGB. Os mais avançados também oferecem o recurso do zoom.
Caracteriza-se pelo movimento de todo o corpo do projetor na direção desejada através do sinal digital, possibilitando diversas variações de direcionamento do facho luminoso durante um espetáculo. Existem diferentes modelos e marcas disponíveis no mercado de acordo com a potência da lâmpada e recursos óticos. De uma forma geral são projetores que conjugam as melhores qualidades dos elipsoidais para criar brilho intenso e desenhos com gobos, com a funcionalidade da manipulação de cores a partir das misturas em RGB. Os mais avançados também oferecem o recurso do zoom.
SCANNERS
Os scanners são equipamentos digitais que emitem o facho luminoso de encontro a um espelho que é controlado remotamente. Esse espelho se movimenta e permite o deslocamento espacial da luz.
Os scanners são equipamentos digitais que emitem o facho luminoso de encontro a um espelho que é controlado remotamente. Esse espelho se movimenta e permite o deslocamento espacial da luz.
EQUIPAMENTOS COM LEDs
Nome derivado da sigla Light Emiting Diod que são dispositivos semicondutores que transformam energia elétrica diretamente em energia luminosa através de chips construídos com cristais de silício, encapsulados numa pequena forma feita de resina epóxi transparente desenhada para direcionar a emissão da luz. As cores são conseguidas pela adição de elementos químicos (arsênio, fósforo, nitrogênio, gálio e alumínio) na resina.
Os equipamentos cuja fonte de luz sejam LEDs são construídos de forma que quantidades iguais de LEDs vermelhos, verdes e azuis estejam conjugados num mesmo aparelho, e conforme o comando digital recebido, via protocolo DMX, as cores apareçam individualmente ou nas suas misturas que geram as cores secundárias; cyan, magenta e amarelo. Os leds brancos ainda não conseguem gerar um branco brilhante intenso como a lâmpada halógenea. São o futuro da iluminação cênica pois consomem pouca energia, não geram calor e oferecem alto grau de segurança na sua manipulação.
Nome derivado da sigla Light Emiting Diod que são dispositivos semicondutores que transformam energia elétrica diretamente em energia luminosa através de chips construídos com cristais de silício, encapsulados numa pequena forma feita de resina epóxi transparente desenhada para direcionar a emissão da luz. As cores são conseguidas pela adição de elementos químicos (arsênio, fósforo, nitrogênio, gálio e alumínio) na resina.
Os equipamentos cuja fonte de luz sejam LEDs são construídos de forma que quantidades iguais de LEDs vermelhos, verdes e azuis estejam conjugados num mesmo aparelho, e conforme o comando digital recebido, via protocolo DMX, as cores apareçam individualmente ou nas suas misturas que geram as cores secundárias; cyan, magenta e amarelo. Os leds brancos ainda não conseguem gerar um branco brilhante intenso como a lâmpada halógenea. São o futuro da iluminação cênica pois consomem pouca energia, não geram calor e oferecem alto grau de segurança na sua manipulação.
SINAL DIGITAL E PROTOCOLO DMX512
O Instituto de Teatro e Tecnologia dos Estados Unidos (USITT) desenvolveu o protocolo DMX512 em 1986, para criar uma interface padrão entre os dimmers e consoles (mesas de luz) digitais. O protocolo DMX 512 é uma linguagem standard que utiliza apenas três fios que carregam o sinal entre a mesa de luz e os racks de dimmers. Este protocolo padrão começou a ser utilizado para controlar os dimmers pelo console, mas atualmente os próprios equipamentos (movingheads, lasers etc.) já trazem o protocolo e nem sempre precisam estar ligados aos racks de dimmers, podendo ser ligados diretamente via o cabo XLR no console. Hoje em dia todos os equipamentos como máquinas de fumaça, strobos, e outros efeitos podem utilizar o sinal DMX, caso sejam fabricados com os princípios deste protocolo. Portanto a utilização de cabos em perfeitas condições é fundamental para que não haja problemas na transmissão dos sinais entre os equipamentos e aparelhos de efeitos, o que demanda um especial cuidado e atenção durante a montagem e desmontagem dos equipamentos para não danificar os cabos. Recomenda-se não utilizar cabos com mais de 300 metros de distância entre equipamento e controle digital, pois existirá grande probabilidade de problemas na transmissão do sinal. Outro cuidado importante é a utilização do terminator, na saída de sinal do último equipamento ligado no cabo, para evitar interferências e perdas de sinal. Os equipamentos mais recentes já são fabricados com este recurso de controle do sinal e dispensam o uso do terminator. Os spliters são aparelhos que distribuem e amplificam o sinal DMX. Conectando sua entrada na saída da mesa distribui o sinal DMX através das suas várias saídas, dependendo do modelo, aos equipamentos.
O Instituto de Teatro e Tecnologia dos Estados Unidos (USITT) desenvolveu o protocolo DMX512 em 1986, para criar uma interface padrão entre os dimmers e consoles (mesas de luz) digitais. O protocolo DMX 512 é uma linguagem standard que utiliza apenas três fios que carregam o sinal entre a mesa de luz e os racks de dimmers. Este protocolo padrão começou a ser utilizado para controlar os dimmers pelo console, mas atualmente os próprios equipamentos (movingheads, lasers etc.) já trazem o protocolo e nem sempre precisam estar ligados aos racks de dimmers, podendo ser ligados diretamente via o cabo XLR no console. Hoje em dia todos os equipamentos como máquinas de fumaça, strobos, e outros efeitos podem utilizar o sinal DMX, caso sejam fabricados com os princípios deste protocolo. Portanto a utilização de cabos em perfeitas condições é fundamental para que não haja problemas na transmissão dos sinais entre os equipamentos e aparelhos de efeitos, o que demanda um especial cuidado e atenção durante a montagem e desmontagem dos equipamentos para não danificar os cabos. Recomenda-se não utilizar cabos com mais de 300 metros de distância entre equipamento e controle digital, pois existirá grande probabilidade de problemas na transmissão do sinal. Outro cuidado importante é a utilização do terminator, na saída de sinal do último equipamento ligado no cabo, para evitar interferências e perdas de sinal. Os equipamentos mais recentes já são fabricados com este recurso de controle do sinal e dispensam o uso do terminator. Os spliters são aparelhos que distribuem e amplificam o sinal DMX. Conectando sua entrada na saída da mesa distribui o sinal DMX através das suas várias saídas, dependendo do modelo, aos equipamentos.