ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
A luz propaga-se através da fonte em ondas eletromagnéticas, e essas ondas podem variar em comprimento e freqüência. A luz com comprimentos de onda diferentes aparece-nos com cores diferentes. Apenas parte do espectro emitido é visível, o que se situa entre os 380 nm que correspondem à parte violeta/azul e os 780nm da faixa vermelha do espectro. O olho torna-se menos sensível em ambas extremidades e enxerga melhor a faixa que se estende de 400nm até 700nm. Os raios com outros comprimentos de onda podem se tornar visíveis com ajuda de materiais, principalmente minerais como, por exemplo, sódio, flúor, xênon, enxofre etc. Luz branca cuja maior referência vem do sol é a conjugação de todos os comprimentos visíveis. As cores no seu estado mais puro encontram-se 440nm para o violeta; 480nm para o azul; 520nm para o verde; 570nm para o amarelo e 650nm para o vermelho. 1 nm = 1 nanômetro = a milionésima parte de um milímetro.
O GRÁFICO SED: Luz colorida pode ser descrita como a presença de determinados comprimentos de onda e a ausência de outros. A função do filtro de cor é selecionar dentro da luz branca que emana de uma fonte de luz a faixa de cor que ela, por transmissão ou bloqueio (absorção) de elementos espectrais, irá operar no espaço como coloração. A curva de distribuição espectral da energia (sed =sigla em inglês), é um gráfico da transmissão de energia traçado por comprimento de onda. Estas curvas estão incluídos nos mostruários dos filtros de cor = gels, dos diversos fabricantes.
LUZ NATURAL E LUZ CÊNICA
A partir das características de como se forma a nossa percepção de cor e suas conformações ambientais podemos compreender certas escolhas da iluminação cênica.
A LUZ DA LUA
O efeito Purkinje descreve a sensibilização dos bastonetes na luminosidade crepuscular, onde nossa visão troca a visão fotópica pela escotópica. Desse comportamento da retina vem o dito popular: “De noite todos os gatos são pardos”. A mesma visão mesópica do pôr do sol também está presente nas noites de lua cheia. Nossa percepção da cor da luz da lua cheia é para a grande maioria com um tom ligeiramente azul. A lua cheia reflete a luz do sol que bate na sua superfície cinza. Neste processo nossos olhos conseguem enxergar ainda as ondas azuis do espectro, como no crepúsculo. Devido a esse ajuste do funcionamento da sensibilidade à luz enxergamos um certo azul nas noites de luar. No teatro e no cinema muitas vezes o luar é azul.
Visão Mesópica – Possibilita a visão de azuis brilhantes e luminosos cinzas lunares durante noites de lua cheia devido aos cones sensíveis ao azul estimulados por raios de sol indiretos.
A LUZ DA LUA
O efeito Purkinje descreve a sensibilização dos bastonetes na luminosidade crepuscular, onde nossa visão troca a visão fotópica pela escotópica. Desse comportamento da retina vem o dito popular: “De noite todos os gatos são pardos”. A mesma visão mesópica do pôr do sol também está presente nas noites de lua cheia. Nossa percepção da cor da luz da lua cheia é para a grande maioria com um tom ligeiramente azul. A lua cheia reflete a luz do sol que bate na sua superfície cinza. Neste processo nossos olhos conseguem enxergar ainda as ondas azuis do espectro, como no crepúsculo. Devido a esse ajuste do funcionamento da sensibilidade à luz enxergamos um certo azul nas noites de luar. No teatro e no cinema muitas vezes o luar é azul.
Visão Mesópica – Possibilita a visão de azuis brilhantes e luminosos cinzas lunares durante noites de lua cheia devido aos cones sensíveis ao azul estimulados por raios de sol indiretos.