ETAPAS DE UMA MONTAGEM DE LUZ CÊNICA
A montagem de um projeto é realizada por uma equipe de técnicos e eletricistas que realizarão o trabalho a partir de uma planta-baixa desenhada pelo iluminador (lighting designer) que também é chamada de ‘mapa de luz’.
Esse projeto de luz deverá ser adaptado para as condições técnicas de cada espaço cênico
Arquitetura = Dimensões, formato(=arena, italiano, elisabetano). Relação palco-platéia.
Condições elétricas
Sistema Operacional: analógico ou digital. Tipo de console (=mesa de luz e suas características operacionais)
A partir desta planta e do rider técnico (equipamentos) de luz disponível, ele executa a montagem do sistema.
O trabalho de montagem envolve basicamente:
- instalar as fontes de luz, (=distribuição dos equipamentos no espaço)
- plugá-las na energia elétrica
- anotar todos os dados para inseri-los na mesa de operação, seja ela analógica ou digital.
A seguir um ‘roteiro’ de trabalho para montadores de luz:
1. Conferir e separar equipamentos por tipos;
Conferir significa:
a. Lâmpada acende?
b. Quantos e quais tipos de porta-filtros (gels) serão necessários?
c. Os elipsoidais precisarão de facas, íris, porta-gobos?
d. Quantos barndoor precisaram os fresnéis?
e. Quantidades necessárias: de garras, de ‘gelatinas’(tamanhos e cores), e de cabos de segurança.
f. As lentes estão ok? (limpas e sem rachaduras). Eventualmente é necessário limpar as lentes com álcool e tirar a poeira dos equipamentos com pano ou espanador;
g. Conferir e contar extensões e chicotes, cabos de série e paralelos;
Arquitetura = Dimensões, formato(=arena, italiano, elisabetano). Relação palco-platéia.
Condições elétricas
Sistema Operacional: analógico ou digital. Tipo de console (=mesa de luz e suas características operacionais)
A partir desta planta e do rider técnico (equipamentos) de luz disponível, ele executa a montagem do sistema.
O trabalho de montagem envolve basicamente:
- instalar as fontes de luz, (=distribuição dos equipamentos no espaço)
- plugá-las na energia elétrica
- anotar todos os dados para inseri-los na mesa de operação, seja ela analógica ou digital.
A seguir um ‘roteiro’ de trabalho para montadores de luz:
1. Conferir e separar equipamentos por tipos;
Conferir significa:
a. Lâmpada acende?
b. Quantos e quais tipos de porta-filtros (gels) serão necessários?
c. Os elipsoidais precisarão de facas, íris, porta-gobos?
d. Quantos barndoor precisaram os fresnéis?
e. Quantidades necessárias: de garras, de ‘gelatinas’(tamanhos e cores), e de cabos de segurança.
f. As lentes estão ok? (limpas e sem rachaduras). Eventualmente é necessário limpar as lentes com álcool e tirar a poeira dos equipamentos com pano ou espanador;
g. Conferir e contar extensões e chicotes, cabos de série e paralelos;
2. No sistema analógico de operação de luz é prudente verificar em relação à mesa de luz e dimmers:
a. Verificar se todos os canais dos dimmers funcionam;
b. Verificar se todos os potenciômetros (faders) da mesa deslizam facilmente;
c. Verificar os cabos de A/C e cabos de sinal;
No sistema digital é necessário verificar quantos universos DMX512 estarão disponíveis para acolher a quantidade de canais que cada equipamento digital necessitará.
3. Colocar garras nas fontes de luz;
4. Instalar as fontes de luz nas varas e outros pontos necessários de acordo com a distribuição desenhada no projeto (ou mapa) de luz. Observar que as mesmas sejam colocadas com a lâmpada na direção correta (frente ou contraluz), com as lâmpadas ‘em pé’, no caso dos PC's, fresnéis e elipsoidais; e ‘em pé’ (filamento na vertical), ou ‘deitado’ (filamento na horizontal), no caso da PAR 64;
5. Plugar as fontes em tomadas que serão endereçadas aos dimmers dos racks. Essas tomadas podem ser: tomadas fêmeas embutidas nas varas de luz ou plugs fêmeas dos chicotes que vão até o rack.
6. As plugações das fontes nas tomadas que serão alimentadas pela energia elétrica que vem do rack, podem ser feitas de três formas diferentes:
a. Direta;
b. Em série;
c. Em paralelo.
7. Concomitante ao trabalho da instalação é necessário fazer o trabalho de anotação dos dados da montagem de acordo com as planilhas.
8. Durante as instalações de fontes de luz manter os focos dos mesmos direcionados para baixo; e manter uma folga para o movimento da fiação ‘rabicho’, de forma a facilitar o trabalho posterior de afinação.
9. Fazer o acabamento da fiação instalada de forma a que os cabos nunca fiquem por demais retorcidos (pense na passagem da corrente elétrica por eles!);
10. Após tudo instalado verificar se todas as lâmpadas estão acendendo em sua potência máxima;
11. Passar fita isolante preta ou abraçadeira plástica ‘hellerman’ para prender a fiação junto à vara, assegurando as conexões corretas entre os plugs macho e fêmea dos cabos (série e paralelo), extensões e ‘rabichos’.
12. Endereçar corretamente as fontes de luz para os canais do dimmer, de acordo com a distribuição registrada no ‘mapa’ ou projeto de luz.
ATENÇÃO: O trabalho de montagem de um projeto de luz deve ser considerado perigoso sempre, pois envolve eletricidade, alturas e risco de combustão. Portanto não podemos descuidar de todas as medidas de segurança de proteção individual e coletiva, para evitar acidentes que podem ser fatais.
MODELOS DE PLANILHAS DE ANOTAÇÃO DE UM PROJETO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA
PLANTA/ MAPA à esquerda
ROTEIRO OPERACIONAL abaixo
ROTEIRO OPERACIONAL abaixo